A Premier League, a principal competição de futebol da Inglaterra, está preocupada com o impacto do Brexit e está evitando regulamentações rígidas para contratar jogadores europeus, segundo a BBC. Os clubes podem contratar jogadores sem permissão de trabalho dentro do Espaço Econômico Europeu (EEA). No entanto, os jogadores de fora do EEE devem satisfazer critérios rigorosos para obter uma permissão de trabalho, como jogar 60% dos jogos internacionais.

O presidente do Burnley, Mike Garlick, e do Stoke, Peter Coates, afirmaram que o Brexit pode ser “extremamente prejudicial” para o futebol inglês. Um porta-voz da Premier League afirmou: “Como muitas outras organizações que dependem de uma combinação de talentos nacionais e internacionais, estamos esperando para entender melhor qual será o cenário político e regulatório depois que o Reino Unido deixar a União Européia”

A Premier League diz que realizou “discussões positivas” sobre o assunto. Segundo o Telegraph, a Premier League ligou para o governo britânico para assegurar que não haja restrições nas contratações de jogadores estrangeiros. “É vital que os nossos clubes continuem a adquirir jogadores europeus com a liberdade de que desfrutam atualmente. Temos mantido discussões positivas com o governo sobre a importância do acesso aos jogadores europeus para os nossos clubes e os muitos benefícios culturais e econômicos que uma Premier League globalmente popular traz para o Reino Unido,” afirmou o porta-voz da liga.

A Telegraph atestou que 591 das 1022 contratações de jogadores do Espaço Econômico Europeu, durante a Premier League, não teriam vistos de trabalho com o Brexit e não seriam concretizadas.

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