Theresa May admitiu que ainda não tem um plano viável para negociar com a UE depois do Brexit, segundo o jornal britânico, The Independent. A primeira ministra enfrentou duras criticas dos trabalhistas sobre Boris Johnson, reforçando a proposta de “louca”. Sob pressão de Jeremy Corbyn, a primeira-ministra recusou-se admitir se proposta estará pronta para 2021, quando o período de transição deve terminar.

Na semana passada, a May insistiu que havia “maneiras” em que tanto a fronteira branda na Irlanda quanto o comércio sem atrito com a UE poderiam ser entregues. O Greg Clark, o secretário comercial, no entanto, demostrou que não há opções de uma proposta comercial está pronta até o fim da transição, em dezembro de 2020.

“O primeiro-ministro pode nos dizer qual é a sua opção preferida e em que data estará pronta para ser implementada?”, Jeremy Corbyn questionou a primeira minstra. Mas May ignorou a questão, argumentando que foi apenas em março que se tornou possível ter discussões com a Comissão Européia sobre acordos alfandegários.

Em vez disso, ela revidou Corbyn, afirmando: “Ele passou toda uma carreira se opondo à união aduaneira. Agora, quando o povo britânico quiser sair, ele quer ficar dentro”.

O primeiro-ministro também se recusou a responder à pergunta de Corbyn sobre quando a crucial legislação do Brexit – sobre comércio e costumes – finalmente retornaria à Câmara dos Comuns.

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