O  aplicativo só funcionará em aparelhos Android porque a Apple não permite que desenvolvedores terceirizados acessem os recursos de comunicação de campo próximo (Near-field communication – NFC) necessários para verificar os chips de passaporte – os telefones Android permitem esse recurso. O projeto, que ainda está em fase piloto, tem o objetivo de permitir que os cidadãos europeus se inscrevam rapidamente enviando dados pessoais como, por exemplo, escanear o passaporte pelo aplicativo.

As informações foram divulgadas no site especializado em tecnologia de informação, Computer Weekly. No início deste mês, os especialistas em TI pediram ao Home Office para esclarecer porque o aplicativo não funcionaria para os usuários do iPhone. O departamento recusou-se a confirmar, mas admitiu que este não seria a única forma dos cidadãos europeus se regularizarem.

No entanto, durante uma apresentação do Home Office com os deputados europeus em Bruxelas nesta semana, o governo confirmou que o aplicativo não era compatível com os dispositivos móveis da Apple. O sistema digital, que será lançado oficialmente ainda este ano, é apenas parte de um esquema mais amplo para permitir que os cidadãos da UE se registrem para obter status de acordo. Um porta-voz do Home Office informou que está desenvolvendo “do zero um novo esquema digital, simplificado e fácil de usar para cidadãos da UE, a fim de salvaguardar seu direito de permanecer no Reino Unido depois que deixarmos a UE”.

O Home Office informou à Computer Weekly no início deste mês que, embora “a tecnologia tenha um papel importante na simplificação de aplicativos”, ela é apenas uma parte do processo e, para quem não tem dispositivos digitais, haverá opções não digitais. no lugar para provar sua identidade. Qualquer pessoa que precise se candidatar a um status estabelecido poderá fazê-lo, independentemente de possuir um smartphone, acrescentou o Home Office.

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