Símbolo de Londres, os double deckers compõem a frota de transporte público inglesa
Charme, elegância, imponência e tradição. Os ônibus de dois andares de Londres, ou double deckers, são a cara da cidade! E não há maneira melhor e mais bonita de se locomover pelas zonas 1 e 2. Como os pontos turísticos são longe um do outro, opte por andar de ônibus, e não metrô. Eles também aceitam o Oyster Card e os cartões de crédito por aproximação.
Veja agora seis curiosidades desse mundialmente marcante meio de transporte:
1) Eles existem desde antes a criação dos carros
Em 1850 começaram a rodar pela cidade charretes de dois andares (sim, existiam double decker puxados por cavalos)! A primeira frota de transporte público motorizada de Londres foi só 20 anos depois, em 1910.
2) Não é só em Londres
Outras cidades do Reino Unido também possuem os double deckers como meio de transporte público, fazendo com que esse seja um símbolo de toda Grã-Bretanha. Quando for a Brighton, Cambridge, Edinburgh, por exemplo, você também poderá se locomover no segundo andar dos ônibus!
3) As propagandas são caras
Como todo mundo está de olho nele, principalmente os turistas, os outdoores fixados nos ônibus são caros. Somente grandes marcas conseguem bancar e expor seus produtos ou serviços nos double deckers.
4) A rainha já andou de ônibus
Em 2002, a rainha Elizabeth II testou o ônibus de dois andares dando uma volta. Mas é claro que o passeio foi nos jardins do Palácio de Buckingham e a rainha não teve que pagar pela viagem!
5) Ainda existem Routemasters
Entre a década de 50 e os anos 2000, popularizou-se em Londres os modelos Routemasters. Além de um design vintage, os ônibus possuíam portas traseiras que, quando o veículo estivesse em baixa velocidade, possibilitava que passageiros entrassem e saíssem com o ônibus em movimento. Hoje eles foram substituídos por modelos mais econômicos, ecológicos e modernos, mas quem pegar a linha 15 ainda vai andar num autêntico Routemaster.
6) Vermelho para chamar a atenção
No século XX, diferentes empresas competiam por passageiros em Londres e cada uma tinha uma estratégia para chamar a atenção do público. A maior empresa do setor era a London General Omnibus Company. Em 1933, o transporte foi unificado, mas a prefeitura decidiu manter o vermelho em todos, já que era a cor de maior predominância no transporte. Mais tarde a cor virou ícone do transporte público londrino e é conhecida no mundo todo.
Por Natalia Fernandes