Leis e Imigração

Dicas de Imigração, Leis e Imigração, Passaporte

Como tirar a carteira de motorista no Reino Unido?

Essa é uma dúvida comum entre os nossos clientes, que gostariam de saber se podem validar suas carteiras de motorista no Reino Unido. Por isso preparamos esse post com tudo o que você precisa saber sobre o assunto dirigir no Reino Unido. Parece complicado, mas é bem simples fazer a carteira de motorista na Inglaterra. É um documento válido em todo o Reino Unido e Europa e você poderá viajar de carro tranquilamente por aqui. Documento brasileiro é válido aqui Antes de tudo, é importante frisar que a carteira de motorista brasileira é aceita nos países do Reino Unido durante um ano a contar da sua entrada. Ah, caso ela vença durante sua estadia aqui, não é possível dirigir. Isso vale para quem possui visto de turista, de estudante ou de residência. Importante: se você sair do Reino Unido por mais de 90 dias e entrar novamente, o período de 1 ano começa a contar de novo a partir da nova data de entrada. Processo de emissão da carteira de motorista britânica Depois desse período de 1 ano, não é mais possível usar a carteira brasileira. Você terá de providenciar uma carteira de motorista britânica. Qualquer um que resida legalmente pode fazer o documento. Para ser elegível é preciso: – Ter pelo menos 15 anos e 9 meses de idade (17 anos para dirigir) – Morar legalmente no Reino Unido por pelo menos 6 meses – Ser capaz de ler placas de veículos a 20 metros de distância – Possuir um veículo registrado no DVLA e certificado MOT (caso queira fazer a prova com ele) Primeiro passo: a prova teórica A primeira etapa consiste em estudar e aplicar para o teste teórico que aborda: placas, velocidade permitida nas diferentes estradas e hábitos dos motoristas na Inglaterra. A prova teórica consiste em 50 perguntas de múltipla escolha e é necessário acertar no mínimo de 43 para passar desta etapa. O tempo é de 57 minutos e você deverá ir a um centro credenciado fazê-la Após as perguntas, você fará um teste de percepção de perigos (Hazard Perception) que consiste em 14 vídeos no quais possíveis acidentes serão simulados na tela e você precisa antecipá-los clicando no mouse. Cada vídeo equivale a 5 pontos e é necessário 44 dos 75 pontos para passar desta etapa O resultado da prova sairá logo que o exame acabar e nesse resultado já tem um código necessário para aplicar para a prova prática. Após ser aprovado no teste, você recebe um código para aplicar a prova prática. Documentos para a prova teórica  Para fazer a carteira provisória é preciso apresentar: – Passaporte europeu ou Residência biométrica emitida pelo UK (caso for brasileiro) – Endereço onde viveu nos últimos 3 anos em UK – National Insurance number Segundo passo: a prova prática Não é obrigatório fazer as aulas práticas para conseguir carteira de motorista na Inglaterra, mas é recomendável fazê-las por conta das diferenças do trânsito brasileiro para o britânico.  As aulas práticas podem ser administradas por qualquer pessoa que tenha a Full Driving Licence por mais de 3 anos. Após terminar as aulas e se sentir confiante, poderá aplicar para a prova prática.  Para fazer a prova prática para carteira de motorista na Inglaterra é preciso: – Carteira provisória do UK – O número do certificado a prova teórica – Carro do instrutor A prova dura em média 45 minutos e você pode utilizar o carro do seu professor para fazer a prova. Também pode usar o seu carro ou um alugado desde que esteja dentro das normas. O examinador ficará ao seu lado durante o percurso e o instrutor também pode te acompanhar se você quiser. Cada erro que você cometer é chamado de “Minor” e você pode cometer até 15 destes. Se você for aprovado no teste, o examinador irá atualizar no sistema e você sai com o certificado da prova prática ao DVLA. Você já pode dirigir antes mesmo de chegar sua carteira. Isso normalmente leva uma semana.

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Mediação familiar: o que é e por que é importante?

Quando um casal se separa, existem acordos parentais importantes que precisam ser considerados, como por exemplo “onde as crianças viverão, quando verão os outros pais, pensão alimentícia etc”. Estes acordos envolvem questões como o que acontece com bens, finanças, dívidas e pensões. Normalmente esses processos acabam se transformando em um desafio inútil, modesto e controverso, já que muitos parceiros assumem a ideia ultrapassada de divórcio. A mediação é alternativa para processos longos na justiça Com a ideia de se divorciar, muitos dos casais acabam buscando um conselho de um advogado. Isso não é ruim, porém alguns deles podem acabar em um tribunal para o que geralmente é um processo longo e, claro, perturbador que é feito contra o ex-companheiro (a). Os processos em juízo podem durar meses e às vezes anos, e podem ser caros. Quando o tribunal toma uma decisão, os acordos dificilmente atendem aos interesses das partes. Casais que desejam se separar, as vezes estão totalmente alheios de que há uma maneira mais simples e barata de resolver as coisas, na qual eles controlariam os resultados em vez de ter os resultados impostos a eles. A mediação familiar não tenta salvar a relação dos casais ou mantê-los juntos. Também não é uma terapia. A mediação, ou seja, a conciliação aceita que as mudanças ocorrem na vida das pessoas e oferece a todos os envolvidos um caminho melhor para as próximas etapas de suas vidas – separadas – de forma positiva. Mediação na prática A mediação é um procedimento voluntário e confidencial (privado). Nele, um mediador especializado treinado e credenciado ajuda você a discutir e negociar todos os aspectos de um divórcio ou separação, auxiliando você a chegar a decisões combinadas sobre seu futuro com seu parceiro. A mediação é menos argumentativa e tensa do que o estresse que os casais passam no tribunal. Na mediação, você se senta com um mediador qualificado para considerar todas as coisas que precisam ser estabilizadas. Discutir e tomar providências sobre crianças e posses não é fácil. Mas os mediadores estão lá para ajudá-lo, pois eles tomam medidas simples e práticas para reduzir a resistência entre você e seu parceiro e, se necessário, eles conduzirão a mediação em salas separadas. A mediação é mais rápida do que os pedidos judiciais. Dados oficiais sobre a mediação legalmente auxiliada mostraram que o tempo médio para um caso mediado a ser concluído é de 110 dias, em comparação com 435 dias para processos judiciais sobre questões semelhantes. Também é preciso considerar que a mediação é geralmente mais viável financeiramente do que os pedidos judiciais. A lei recente orienta que antes de se separar os casais pode solicitar uma ordem judicial, eles têm que participar de uma reunião de conscientização de mediação. Nela, eles entendem se seria adequado para suas próprias circunstâncias passa por um processo jurídico e se eles podem chegar a um acordo sem a necessidade de um pedido judicial. O seu processo de divórcio mais simples com a CartórioHelp4U Se você deseja providenciar seu processo de divórcio, pode fazer isso de forma tranquila e sem burocracia com o auxílio do CartórioHelp4U. Acesse o site e atende a sua consulta totalmente gratuita. Com a colaboração de Zehra Tamkan Imagem: Freepik

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Divórcio no Reino Unido: como dividir propriedades e bens

O processo de divórcio no Reino Unido é feito de forma específica. Isso, porque cada casamento e, portanto, divórcio é diferente um do outro. Não existem regras rígidas sobre a divisão de bens nesses casos. Ao realizar a partilha, inúmeros fatores serão considerados pelo tribunal. Lei de Causas Matrimoniais Esses fatores são conhecidos como fatores da seção 25, pois estão nos termos dessa seção na Lei de Causas Matrimoniais de 1973. Esses fatores incluem o seguinte: Renda e capacidade de ganho, propriedade e outros recursos financeiros que cada parte tem ou provavelmente terá no futuro previsível; As necessidades financeiras, obrigações e responsabilidades/passivos, que cada parte tem ou provavelmente terá no futuro previsível; O padrão de vida desfrutado por ambos durante o casamento; As idades de cada parte e a duração do próprio casamento; Qualquer deficiência física ou mental de qualquer das partes; As contribuições que cada parte fez ou é provável que faça no futuro para o bem-estar da unidade familiar; A conduta de cada parte, se essa conduta é tal que seria injusto desconsiderar na opinião do Tribunal; O valor para cada parte de qualquer benefício que uma das partes perderia por causa do divórcio. Antes dos itens acima serem considerados, a primeira consideração da Corte será o bem-estar de qualquer criança da família. Este pode não ser visto como o fator mais importante, porém é o primeiro que qualquer Tribunal considerará. Outros itens considerados pela Corte: Compartilhamento: o Tribunal considera os casamentos como uma parceria e o que for ganho através dessa parceria deve ser compartilhado entre as partes em conformidade. Compensação: o Tribunal considerará a forma como os assuntos financeiros foram gerenciados ao longo do casamento. Você deve se lembrar que as partes podem ter previdência e investimentos em seu próprio nome. dependendo da duração do casamento, estes serão vistos como bens conjugais. Em relação à casa da família, o Tribunal levará em conta qualquer necessidade de filhos menores da família. Isso é para permitir que as crianças menores tenham acomodações adequadas, bem como os pais que residirão com elas. No entanto, se a casa da sua família exceder as necessidades do pai residente e da dos filhos, uma venda do imóvel pode ser considerada. Existem várias opções que estão disponíveis quando se trata da casa da família. Isso inclui vendê-lo e dividir os lucros, transferir o título para uma das partes; ou manter a família em casa até um evento especificado, como uma criança menor, que chega aos 18 anos ou completa a educação em tempo integral. O divórcio também pode ter um efeito em qualquer negócio de qualquer parte. Um negócio é considerado um ativo. Ao chegar a um acordo entre as partes ou chegar a uma decisão, o Tribunal considerará o valor do negócio, bem como todos os outros bens familiares. O seu processo de divórcio mais simples com a CartórioHelp4U Se você deseja providenciar seu processo de divórcio, pode fazer isso de forma tranquila e sem burocracia com o auxílio do CartórioHelp4U. Acesse o site e atende a sua consulta totalmente gratuita. Com a colaboração de Zehra Tamkan Imagem: Freepik

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Graduate VISA: saiba tudo sobre essa rota

O Graduate VISA, também conhecido como visto de graduação é uma rota para o Reino Unido que permite ao cidadão ficar no Reino Unido por pelo menos dois anos após a conclusão de um curso superior aqui. Para se inscrever para esse visto é preciso estar no Reino Unido. Requisitos para aplicação Você pode solicitar esse visto se: – Estiver no Reino Unido; – Possuir um visto de estudante ou visto de estudante Tier4 (geral) – Estudou por um período mínimo em um curso de bacharelado, pós-graduação ou outro curso elegível no Reino Unido em seu visto de estudante. Clique aqui para saber se o seu curso é elegível; – Seu provedor educacional (universidade, por exemplo), informou o Home Office sobre a conclusão do seu curso. Quanto tempo você pode ficar O visto de pós-graduação tem duração de 2 anos.  Se você tiver um PHD ou outra qualificação de doutorado, ele durará 3 anos.  Você não pode estender seu visto de pós-graduação.  No entanto, você pode mudar para um visto diferente, por exemplo, um visto de trabalhador qualificado. Importante: você deve aplicar antes que seu visto de estudante ou visto de estudante Tier 4 (geral) expire. Estude com visto de pós-graduação Você só pode estudar com um visto de graduação se o curso escolhido não for elegível para um visto de estudante.  Se o seu curso for elegível para um visto de estudante, você pode estender seu visto de estudante. Você pode precisar de um certificado do Academic Technology Approval Scheme (ATAS) se estiver estudando ou pesquisando tópicos sensíveis. Para aplicar de forma correta para esse tipo de visto, a LondonHelp4U pode te ajudar. Clique aqui e agende a sua consulta diretamente com a nossa equipe. Temos especialistas OISC Level 1 e 2 prontos para te ajudar.

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HPI: como conseguir o novo visto de trabalho no Reino Unido?

O novo visto de trabalho do Reino Unido atrai profissionais formados nas melhores universidades do mundo e facilita estadia por até três anos. O novo visto de trabalho anunciado recentemente e válido desde 30 de maio de 2022, o High Potential Individual VISA (HPI) permitirá a entrada no Reino Unido de graduados universitários estrangeiros altamente qualificados que poderão trabalhar e permanecer por aqui por dois ou três anos, mesmo sem oferta prévia de trabalho. Como vai funcionar o High Potential Individual Esse visto funciona como parte de uma estratégia do governo britânico, pós-Brexit para tornar o Reino Unido mais competitivo globalmente.  Os candidatos formados em universidades qualificadas fora do Reino Unido nos últimos cinco anos não precisarão de uma oferta de emprego ou patrocínio de um empregador britânico para solicitar o High Potential Individual Visa. Candidatos com um bacharelado ou mestrado terão permissão de permanecer por dois anos; quem tiver um PhD ou outro doutorado ganhará vistos válidos por três anos. Qual a diferença entre o HPI e o Graduate VISA? A principal diferença entre os dois vistos é que o HPI está disponível especificamente para graduados de instituições de ensino superior de fora do Reino Unido. Já o Graduate Route permite que pessoas que concluíram um curso no Reino Unido permaneçam por lá por até dois anos após a graduação, para poderem trabalhar no País. Requisitos para aplicar para o HPI: A primeira etapa de qualificação para o visto HPI é possuir um diploma de uma universidade de renome mundial. O governo britânico divulga a lista de Global Universities uma vez por ano no site Gov.uk. Você precisa ter um bacharelado, mestrado ou doutorado em uma universidade que esteja entre as 50 melhores do mundo em pelo menos dois dos principais rankings universitários internacionais:   -Times Higher Education World University rankings – Quacquarelli Symonds (QS) World University rankings – The Academic Ranking of the World Universities   Outro requisito é a língua inglesa.  Você precisa atingir o nível mínimo equivalente a B1 no CEFR em um dos testes aprovados pelo governo do Reino Unido, como IELTS, Pearson PTE, Skills for English UKVI, entre outros. Por último, precisa comprovar o equivalente a no mínimo £ 1.270 em sua conta bancária por no mínimo 28 dias, antes de solicitar a sua aplicação. O que o HPI me permite? Se o seu pedido de High Potential Individual visa for aprovado, você poderá trabalhar no país em qualquer setor, inclusive trabalho autônomo e trabalho voluntário. Você não pode trabalhar como atleta profissional ou treinador esportivo.

residência permanente e a licença indefinida
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Qual a diferença entre a residência permanente e a licença indefinida para permanecer?

O Reino Unido possuí alguns tipos de status para residência, fazendo com que alguns estrangeiros que aplicam para a residência permanente fiquem em dúvida sobre quais são as exigências de cada um e qual se encaixa para a situação na qual ele quer aplicar. A residência permanente e a licença indefinida para permanecer podem parecerem semelhantes em nome, porém há diferenças consideráveis entre às duas que é bom você prestar atenção. Tanto a residência permanente quanto a licença indefinida para permanecer concedem ao imigrante o direito de viver no Reino Unido, no entanto, estes status irão variar entre quem é elegível para morar no país, como os direitos concedidos a você e a maneira que você solicitou o visto. A residência permanente é concedida para cidadãos da União Europeia, do Espaço Econômico Europeu e da Suíça que residiram em qualquer estado-membro da União Europeia por pelo menos 5 anos. Lembrando que o pedido é necessário, pois o Reino Unido não faz mais parte da União Europeia, portanto você deve provar ser residente com o EU Settlement Scheme ao fazer a sua solicitação. Já a licença de Permanência Indefinida é o status de residência para quem reside fora ou dentro da União Europeia. Por aqui, é exigido a permanência minima de 5 anos no Reino Unido e em casos específicos com mínimo de 3 anos exigidos. Para obter a licença, existem outros requisitos que você precisa cumprir como: – Realizar o teste Life in the UK; – Demonstrar conhecimento da língua inglesa; – Comprovar que você não passou mais de 90 dias fora do Reino Unido no período de qualificação de 12 meses; – Não violar nenhuma regra de imigração. Entendendo essas diferenças fica muito mais fácil você saber qual é a melhor aplicação para o seu caso. Lembre-se de estar com seus documentos comprobatórios em dia para fornecer ao seu solicitante ou o atraso deles poderá resultar na rejeição do seu pedido. Conte com a LondonHelp4U para te ajudar nesse processo Se você deseja aplicar para vistos ou ter uma licença indefinida para permanecer, entre em contato com a LondonHelp4U. Clique aqui ou envie um e-mail para info@londonhelp4u.co.uk

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Sponsorship: uma das possibilidades para trabalhar legalmente no Reino Unido

Uma experiência de trabalho no exterior pode ser o diferencial determinante no momento de conseguir uma boa vaga no mercado de trabalho ou melhor colocação dentro de uma empresa. Além disso, muitas vezes a oportunidade de conseguir um emprego legalizado em outro país significa o início de uma trajetória em território estrangeiro. No Reino Unido, uma das portas para trabalhar legalmente é ser contratado por uma empresa que possue o certificado de sponsorship, que é uma autorização concedida às empresas para que elas possam recrutar trabalhadores de fora do território britânico, imigrantes. Por sua vez, os estrangeiros empregados por companhias habilitadas com o sponsorship recebem visto de trabalho enquadrado na categoria de visto Tier 2. O certificado de sponsorship não é um documento físico, de papel. Trata-se de um documento virtual com número de referência  único. Esta referência é o que permite a aplicação do visto de trabalho através do sponsorship. Dentro dessas especificações, os candidatos recrutados por uma empresa que possuem o certificado podem aplicar para uma das seguintes categorias do Tier 2: trabalhador qualificado, transferência dentro de uma companhia com filiais em países diferentes, esportistas ou ministros da religião. No entanto, é importante destacar a medida anunciada pelo Governo Britânico no dia 28 de junho de 2010. Ela impõe um limite no número de trabalhadores imigrantes no Reino Unido. Em um primeiro momento, entrou em vigor no dia 19 de julho um limite provisório com o objetivo de diminuir os pedidos de visto gradualmente. O limite anual definitivo vai ser válido a partir de abril de 2011. Essa novidade no setor de imigração britânico vai influenciar diretamente as aplicações do Tier 2. No limite provisório, vai ser reduzido o número de certificados de sponsorship que o empregador pode emitir. Todavia, ressalta-se que as categorias do Tier 2 de transferência dentro de uma companhia, esportistas e ministros da religião não vão ser incluídas neste momento inicial do limite, apenas a partir de abril de 2011. Nos processos do Tier 2, vão ser priorizados os certificados de sponsorship necessários para pedidos de extensão e ocupações de escassez (cargos nos quais faltam trabalhadores qualificados no Reino Unido). O Home Office está se adequando para atender as aplicações diante da nova medida. Em caso de dúvidas procure a LondonHelp4U que a nossa equipe de consultoria de imigração está preparada para ajudar-lhe e encaminhar a sua aplicação de visto. Também auxiliamos empresas interessadas em cadastrar-se como sponsorship.

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Direitos de familiares de europeus

Estabelecimento de laços familiares entre pessoas de nacionalidades diferentes oferece facilidades para que ambos convivam em harmonia com a legislação local. Você viaja para o Reino Unido, primeiramente a estudos. Algum tempo se passa, e você conhece uma pessoa interessante, que, eventualmente, se torna seu parceiro conjugal. Mas o seu visto não lhe permite ficar no país por muito tempo. O que fazer quando estabelece-se uma família fora do Brasil? Àqueles que se encaixam nessa categoria, foi criada a Diretiva 2004/38/EC. Ela foi criada no intuito de estabelecer direitos de livre movimento e residencia aos cidadãos europeus e sues familiares em qualquer um dos países membros da Uniao Européia. A mesma Diretiva foi convertida em legislação nacional no Reino Unido e passou a se chamar Immigration (European Economic Area) Regulations 2006. Tais direitos são garantidos por lei na condição de que o europeu fixe residência no Reino Unido e exerça Treaty Rights na forma de trabalho com vínculo empregatício, trabalho autônomo, estudante, auto-suficiente ou aposentado. Após residir por um período mínimo de 5 anos contínuos numa destas condições, tanto o europeu quanto os seus familiares adquirem o direito automático de residência permanente. Direito este apenas confirmado pelo Home Office através de uma estampa no passaporte dos interessados. Esposos ou esposas de cidadão europeu que não são eles mesmos europeus, adquirem o direito de residir e trabalhar livremente no país onde o (a) esposa reside. Porém esse direito é valido apenas se o(a) europeu(éia) continua a residir e trabalhar em UK. O primeiro visto para quem não é o europeu da relacão conjugal se chama Residence Card e tem validade de 5 anos. Portanto, esposo ou esposa de europeu deverá aplicar para seu visto de residente permanente antes de completar esse período, provando que o europeu trabalhou por todo o período junto com a Certidão de Casamento e comprovantes de residência no mesmo endereço que o europeu. É completamente normal o fato de relacionamentos não durarem por todo esse tempo. Sendo assim, uma frequente pergunta é: o não–europeu perde o direito de viver no no Reino Unido? A mesma Lei chamada Immigration (European Economic Area) Regulations 2006 dispõe de mecanismos para proteger pessoas de países estrangeiros a União desde que estejam de acordo com o requisitos do Artigo 10, que trata da retenção dos direito de residência. As condições são: 1)       Que o interessado tenha sido membro familiar de europeu através do casamento – e que o mesmo tenha durado por um período mínimo de 3 anos antes do início do processo de divórcio, 2)       Que o interessado tenha se divorciado do europeu completamente, 3)       Que o europeu trabalhou no país até o dia do divórcio ser concluído, 4)       Que ambas as partes tenham vivido no país por pelo menos um ano e 5)       Que o não europeu tenha trabalhado como empregado ou autônomo por todo o período como se fosse um europeu. Vale lembrar que o Home Office é bem rígido quanto a documentação, e o interessado deverá provar que tem direito de acordo com os requisitos legais. Falha em prover toda a documentação necessária, como por exemplo: comprovantes de cohabitação no mesmo endereço, provas originais que o europeu exerceu trabalho remunerado no país continuamente por todo o período desde o casamento até o divórcio ser concluído acarretará na recusa da aplicação com direito a apelo. Para aqueles que pretende se aventurar nessa avenida, tenha certeza de que você se enquadra em todas as condições citadas para o requerimento do direito de reter a residência, e que dispõe de toda a documentação necessária para o processo, evitando atrasos em sua solicitação. Preencha o formulário abaixo, marque sua consulta e tire suas dúvidas.

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